sexta-feira, 15 de julho de 2011

Educação Financeira.

Na Revista VOCÊ RH, edição 16, saiu uma matéria muito interessante acerca de uma ferramenta importante para o setor de RH: a de educação financeira.

A matéria mostra que a falta de planejamento financeiro do funcionário pode afetar o seu desempenho no trabalho, deixando de ser um problema pessoal. Aí é a hora em que o RH entra, na busca de ajudar esse funcionário a planejar.

Muitas empresas começam a adotar programas de educação financeira onde os funcionários recebem orientação  sobre como utilizar a planilha de orçamento doméstico, que vai ajudá-los  não somente na organização de seus gastos, mas também a rever seus padrões de consumo. O interessante nisso tudo, é a busca pela aceitação de novos valores. Numa país onde as pessoas tem tido cada vez mais acesso a itens que antes eram inacessíveis, fica difícil controlar o consumismo. E isso é tão preocupante, que os maus exemplos se perpetuam dentro de nossas casas.

Outro fator interessante é que as empresas estão se preocupando com o sigilo das informações. Funcionários que procuram ajudam, terão toda a orientação deforma sigilosa, não o expondo aos colegas de trabalho. Muitas vezes esse programa é gerenciado por um Assistente Social, que já em traz em sua bagagem profissional e em seu aprendizado acadêmico o saber lidar com situações delicadas.

Atitudes que só enobrecem as empresas que se preocupam também com seus funcionários. Sabemos que o impacto maior vai ser ainda na lucratividade da empresa. Porém essa ação pode ganhar rumos maiores, orientando cada vez mais as pessoas a saber lidar com a sua situação econômica. Evitando endividamentos e proporcionando meios dessas pessoas alcançarem seus sonhos.


Segue abaixo algumas dicas que foram dadas por um especialista em Finanças Pessoais (André Massaro):

  1. ATENÇÃO AO COMPORTAMENTO. Funcionários com hábitos de consumo incompatíveis com seu salário podem estar com problemas de endividamento e desequilíbrio financeiro;
  2. NÃO FACILITE DEMAIS. Não incentive o endividamento de seus funcionários. A empresa deve ser criteriosa  na oferta de crédito consignado e de outras "facilitações financeiras";
  3. INVISTA EM EDUCAÇÃO. Desenvolva um programa de educação financeira regular e consistente  para conscientizar os empregados sobre a importância do equilíbrio das contas pessoais;
  4. NÃO CONDENE. AJUDE. Não exponha nem condene um funcionário com problemas financeiros. Procure orientá-lo e ajudá-lo, desde que essa ajuda não implique em emprestar dinheiro;
  5. É PROBLEMA DA EMPRESA, SIM SENHOR! Não trate o desequilíbrio financeiro dos funcionários como um problema pessoal. Afinal, a empresa arca com o ônus da queda da produtividade causada pelo estresse financeiro.

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